Os egípcios tinham um livro dos mortos, esse livro existe até hoje, um manual para seguir e chegar bem no outro lado da vida. Sem ele, o sujeito estava encrencado. As pessoas faziam de tudo para garantir a compra desse caro artigo essencial e colocar juntinho de sua múmia querida. Uma pobre múmia sem este valioso item estava " enrolada". Ele contem muitas instruções, procedimentos, encantamentos e respostas prontas a fim de garantir o passaporte para a outra vida. Qualquer erro era eliminação certa! Só para se ter uma ideia : tinha uma balança para pesar o coração do sujeito: coração pesado não passava de jeito nenhum. Se não me falha a memória, quem não passasse nas provas era devorado por uma serpente monstruosa e sua alma deixava de existir. Que horror!
Entre tantas exigências, havia duas perguntas eliminatórias que o defunto tinha que responder certo senão estava desclassificado na hora: " Você teve alegria na sua vida?" a resposta tinha que ser sim. " E a sua vida trouxe alegria para outras pessoas?" Se a resposta fosse não o candidato a vida eterna já estava fora. Não adiantava mentir: eles deviam ter algum detector de mentiras! Conclusão: devemos buscar nossa felicidade, mas se não trazemos alegria aos outros, nossa vida não vale nada. E os reprovados ricos? Lá não tinha Supremo tribunal Federal portanto sem recurso: ricos e pobres tratados com igualdade!
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